Há uma semana aconteceu-me uma situação
caricata!
Estava eu a circular
com o meu veículo numa auto-estrada, no norte de Portugal quando vejo um cão perdido
na mesma. Ia tendo um acidente e como não quis ficar com um peso enorme na consciência
por um verdadeiro acidente suceder e alguém ou o cão morrerem, decidi ligar para
o número de telefone que consegui pesquisar na Internet do telemóvel.
Atende um Sr. a quem explico que, ao km X,
estava um cão perdido na auto-estrada Y. Resposta: “ A Sra. vai ter que ligar para
outro número! Aqui só tratamos de questões administrativas. Essas situações têm
uma linha de atendimento própria…”
Como?!? Desculpe? Devo ter percebido mal…
e o Sr. repete: “Vai ter que ligar para outro número!” Expliquei-lhe
pacientemente que estava ao telemóvel, que não ia desligar e voltar a ligar
para um outro número, quando ele poderia encaminhar a informação porque naquele
preciso momento, na curva em que havia passado, podia estar a acontecer um
grave acidente!
Não valeu de nada, lá liguei para o número
que o Sr. me deu e reportei as situações: a do cão e a do péssimo serviço que me
tinha prestado o tal Sr. minutos antes.
O colega pediu desculpa e deve ter feito o
que lhe competia: comunicou o ocorrido comigo e acrescentou: “já sabíamos desse
cão, é cor creme, não é?!”
O mais caricato é que passo naquela
estrada vezes sem conta (quase diariamente) e já não é a primeira vez que
encontro cães e gatos a circularem na mesma. Conclusão: pago para andar na dita auto-estrada, em segurança, qualquer dia espatifo-me e nada me vale… é que uma qualquer
indemnização à família não me traz de volta à vida!
Paga e não te queixes... e se te queres queixar vê lá se ligas para o número correcto!