sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bonito serviço: paga e não te queixes!



Há uma semana aconteceu-me uma situação caricata!
Estava eu a circular com o meu veículo numa auto-estrada, no norte de Portugal quando vejo um cão perdido na mesma. Ia tendo um acidente e como não quis ficar com um peso enorme na consciência por um verdadeiro acidente suceder e alguém ou o cão morrerem, decidi ligar para o número de telefone que consegui pesquisar na Internet do telemóvel.
Atende um Sr. a quem explico que, ao km X, estava um cão perdido na auto-estrada Y. Resposta: “ A Sra. vai ter que ligar para outro número! Aqui só tratamos de questões administrativas. Essas situações têm uma linha de atendimento própria…”
Como?!? Desculpe? Devo ter percebido mal… e o Sr. repete: “Vai ter que ligar para outro número!” Expliquei-lhe pacientemente que estava ao telemóvel, que não ia desligar e voltar a ligar para um outro número, quando ele poderia encaminhar a informação porque naquele preciso momento, na curva em que havia passado, podia estar a acontecer um grave acidente!
Não valeu de nada, lá liguei para o número que o Sr. me deu e reportei as situações: a do cão e a do péssimo serviço que me tinha prestado o tal Sr. minutos antes.
O colega pediu desculpa e deve ter feito o que lhe competia: comunicou o ocorrido comigo e acrescentou: “já sabíamos desse cão, é cor creme, não é?!”
O mais caricato é que passo naquela estrada vezes sem conta (quase diariamente) e já não é a primeira vez que encontro cães e gatos a circularem na mesma. Conclusão: pago para andar na dita auto-estrada, em segurança, qualquer dia espatifo-me e nada me vale… é que uma qualquer indemnização à família não me traz de volta à vida!

Paga e não te queixes... e se te queres queixar vê lá se ligas para o número correcto!


sábado, 5 de novembro de 2011

O que me arrelia...

O que mais me arrelia é ter que passar por uma mulher despachada, feliz, realizada e não me darem espaço para sequer refilar, queixar, reflectir!!
Virei aqui quando me sentir bem, mal, triste, contente, feliz, em pânico...
Ajuda-me poder escrever, ajuda-me poder maltratar o teclado se me apetecer, sem ter que encher os ouvidos de quem não quer saber dos estados de espírito do outro, das suas ideias ou opiniões. Seja sobre as calças de ganga que estão cheias de cola das minhas tentativas de construir uma casinha de bonecas, seja sobre o "big bang".
Aturem-me, nos bons e maus momentos, como se de um casamento se tratasse :)
Porque devia ser assim; interagir implica esforço por parte dos que connosco se cruzam!
A ver vamos se esta "espécie de terapia" me faz vencer o descrédito em que o ser humano está a cair, no mais intimo do meu ser...